quinta-feira, abril 14

PSIU ?

Desde outubro de 2003 e abril de 2004 eu e demais moradores da R. Fiandeiras vimos reclamando à Central de Atendimento 156-PSIU , do inaceitável barulho de música, eletrônica e ao vivo, em altíssimo volume, algazarras, brigas e tiros no período entre 22 horas e 07 horas da manhã, realizado pelas danceterias Liquid Lounge (Razão Social Canta Bar e Lanches Ltda., localizada à Avenida Helio Pellegrino no. 801 na Vila Olímpia) e Ébano (Razão Social Lido Bar e Restaurante Ltda –EPP, localizado à Avenida Hélio Pellegrino no 531, com segunda frente para a Rua Quatá no. 580 na Vila Olímpia) e seus freqüentadores. A cada reclamação feita ao serviço PSIU nos é pedido um prazo de 40 dias [sic] para qualquer providência ou o pronunciamento do PSIU. Segundo nos foi informado, estes 40 dias são gastos com a expedição de um ofício que é enviado por correio ao infrator instando a que pare de incomodar os vizinhos. Depois destes 40 dias (nem mesmo 39 dias justificam uma ligação) deve-se ligar para saber que o PSIU nada respondeu ou fez e ouvir das constrangedoras atendentes que você pode “estar registrando” nova solicitação (reclamação) e esperar mais 40 dias. Espera-se 40 dias para ouvir as mesmas e inúteis respostas de patéticas atendentes que sequer sabem informar o nome de quem coordena o serviço que prestam, e que se recusam a chamar seu(s) superior(es). De modo que, de 40 em 40 dias sem dormir ao menos 4 horas por noite e, tendo adoecido por falta de imunidade derivada do stress causado pela falta de repouso; tendo minha mãe sua hipertensão e diabete agravadas por causa do violento stress a que somos submetidos diariamente, decidi apelar para o poder público.

Escrevi sobre o escandaloso caso para todos os vereadores da Câmara Municipal e para diversas rádios e jornais. Vários Vereadores, de diferentes partidos, responderam e enviaram Ofícios à subprefeitura de Pinheiros com cópia para mim, sem que obtivessem resposta. A rádio Eldorado gravou duas entrevistas em que representantes da subprefeitura usaram a surrada desculpa do tamanho da cidade para fugir à sua responsabilidade. Sem conseguir nenhuma solução ou atitude do PSIU DURANTE UM ANO, procurei a Ouvidoria em julho de 2004, mas a senhora Cristiane Steinberg, responsável técnica da época, que prometeu me telefonar com alguma resposta concreta nunca o fez. Nesse ínterim, recebi em minha casa, certa tarde, o telefonema de uma certa Sra. Meire Teodoro, a mando, segundo ela, de um determinado Sr. Leopoldo cujo sobrenome todos desconhecem (ou ocultam), que ela dizia ser o Coordenador do PSIU e que ordenava que ela dissesse que quando o Ébano estivesse fazendo muito barulho que eu ligasse para ele em seu telefone celular e lhe dissesse. Ela também me deixou um telefone 3095-9597 que disse ser do PSIU, para onde eu poderia ligar em tais ocasiões. Considerei muito informal e inapropriada esta atitude vinda de um órgão público, mas no dia seguinte, uma sexta-feira, assim que começou o barulho liguei para o Sr. Leopoldo. Ele disse que eu voltasse a ligar na segunda-feira seguinte. Quando me irritei e disse que eu já me queixava destas casas há um ano e ele já deveria ter tomado alguma providência como Coordenador, afirmou que nunca recebera nenhuma de minhas reclamações porque seu computador estava quebrado [sic].Registrei no SAC todos estes episódios e guardo comigo as cópias impressas com os números das reclamações e denúncias. *(continua)