sexta-feira, maio 6

Saúde e poluição sonora

Buzinas e sirenes gritando, ruídos de motocicletas e carros, televisão ou rádio ligados no último volume... Fique alerta, pois esses e outros barulhos podem, além de contribuir para a perda auditiva, também provocar problemas digestivos, neurológicos, mudanças de comportamento, alterações do sono, estresse e problemas de comunicação.
O ruído de um aspirador de pó ou de um liqüidificador, (que é de 90 decibéis – limite de tolerância de uma orelha normal) já pode estar prejudicando suas orelhas. O pior é que as pessoas estão constantemente expostas a ruídos muito mais intensos, como os sons de buzinas de automóvel (110 dB), motor de motocicleta (120 dB) e decolagem de avião a jato (150 dB). Em dancetarias, por exemplo, o som pode chegar até 142 dB, ou seja, maior que o ruído produzido por um carro de corrida, de 120 dB.

Tempo e resistência também importam

Além da intensidade do ruído, o tempo de exposição ao som também contribui para a perda da audição. Quanto maior for esse período, maior será a probabilidade de lesão. A cada aumento de cinco decibéis no nível de intensidade do ruído, reduz-se à metade o tempo de exposição admissível.
Todos dispomos de um sistema de segurança natural: um músculo situado na orelha média que se contrai quando o ruído é muito forte. Por isso, o som é transmitido de forma mais atenuada à orelha interna. Este sistema atua, sobretudo, em freqüências baixas. Mas, como tudo no corpo tem seus limites, se o ruído for muito intenso, o sistema pode não funcionar o suficiente para atenuar o barulho, e com isso, causar problemas auditivos



Verdade e mentiras sobre o ruído

- Os humanos se habituam ao ruído.
FALSO. Psicologicamente é possível acostumar-se a um ambiente ruidoso, mas fisiologicamente não. Estudos científicos franceses têm demonstrado que um indivíduo exposto durante 14 dias a ruídos repetidos começa a apresentar problemas em seu organismo, que podem se tornar crônicos.

- Walkmans podem produzir surdez.
VERDADEIRO. Quem costuma escutar música num volume muito alto, como a 105 dB, não deve ficar mais do que 30 minutos por dia com o aparelho na orelha. Se você está usando o walkman e não consegue escutar o que as pessoas estão falando à sua volta, é sinal de que o som produzido pelo aparelho está na casa dos 70 ou 80 dB (já que uma conversação normal pode ter um tom de 50 a 60 dB). Se a música do walkman for escutada por outras pessoas que estão próximas de você, é porque o volume do som já alcançou um limite de ruído prejudicial às orelhas. A perda auditiva causada pelo uso prolongado do walkman é acumulativa e os danos não são percebidos inicialmente.

- O ruído não tem efeito quando se dorme.
FALSO. A orelha recebe os ruídos da mesma forma que o faz quando se está acordado. Há pessoas que, ao primeiro ruído, despertam, enquanto outras permanecem dormindo, mas nenhuma das duas tem um sono verdadeiro e reparador. Até os sons mais fracos são perturbadores. Recomenda-se que o nível acústico do quarto se situe entre 30 e 35 dB (menos que a intensidade de uma conversa normal).


- Os revestimentos térmicos isolantes nos protegem dos ruídos.
FALSO
. Os isolantes térmicos não suprem os ruídos externos, salvo os do tipo fibroso, como lã de vidro, desde que sua espessura seja pelo menos de 50mm. Os isolantes acústicos são também, em geral, isolantes térmicos.

- Viajar de avião pode provocar lesões auditivas.
FALSO
. Quando o avião decola ou pousa, pode provocar uma sensação desagradável nas orelhas, como se estivessem tampados. Isso ocorre por causa das trocas bruscas de pressão. Isso não é perigoso e não causa lesões auditivas, exceto quando a variação de pressão for muito brusca e intensa (mas veja a afirmação abaixo).

- Viver perto de um aeroporto pode afetar o sistema nervoso.
VERDADEIRO. O ruído contínuo e repetido dos aviões pode ameaçar o sistema nervoso, provocando estresse, nervosismo, insônia e fadiga geral.

- O ruído produz efeitos no coração e no sistema circulatório.
VERDADEIRO. Estudos epidemiológicos têm detectado alta da pressão arterial em pessoas expostas ao ruído. Na Holanda, por exemplo, observou-se um aumento significativo na venda de medicamentos hipotensores e tranqüilizantes, em locais onde os habitantes estavam submetidos a níveis de ruídos elevados, entre 67 e 75 dB.

-
O ruído pode prejudicar o feto e o recém-nascido.
VERDADEIRO. O feto é sensível aos sons que a mãe escuta, principalmente durante os últimos três meses de gravidez. As paredes abdominais maternas e o líquido amniótico não constituem uma verdadeira proteção contra os sons externos.

- O ar-condicionado ligado em local de trabalho ou a noite toda é prejudicial à orelha.
VERDADEIRO
. Esses aparelhos ligados ininterruptamente, emitindo ruído o tempo todo, são prejudiciais e colocam em risco a saúde auditiva
http://www.idec.org.br/consumidorsa/arquivo/ago98/3304.htm

////////////////////////////////////////////////////////////////////////
02:01 06/05/05
190
.Sua solicitação foi enviada com sucesso e registrada com Protocolo URG-2476F5F
.
////////////////////////////////////////////////////////////////////////

O número desta solicitação é: 4120965 EBANO
O número desta solicitação é: 4120966 Liquid Lounge
////////////////////////////////////////////////////////////////////////